O que é Psicologia?
Por muito tempo, a Psicologia (psyché – “alma” e logos – “estudo”) foi um campo do conhecimento dentro da filosofia. Somente no final do século XIX, com o avanço dos estudos sobre o funcionamento do cérebro, dos processos e de algumas funções mentais (como a percepção e a inteligência) é que a Psicologia passa a ser uma área específica do conhecimento acadêmico-científico. Seu fundador foi Wilhelm Wundt, responsável por inaugurar o primeiro laboratório experimental na Universidade de Leipzig na Alemanha.
Desde então a Psicologia vem se desenvolvendo em diversas abordagens – ou teorias – que buscam explicar o fenômeno humano como um todo, desde seus aspectos saudáveis, como também aqueles que causam o sofrimento.
Sobre a Profissão
No Brasil, para atuar como psicólogo, é necessário concluir o curso de Psicologia e estar registrado no Conselho Regional de Psicologia. A profissão é nova no Brasil, regulamentada por meio da Lei 4.119 de 27 de agosto de 1.969
Por ser uma formação ampla, é muito importante que o psicólogo dê seguimento à formação buscando uma especialização de sua preferência. Mas, diferente de outras áreas (como o Direito, que exige que se faça a prova da OAB), o psicólogo graduado e com o registro no CRP já está legalmente apto a prestar o seu serviço.
As especialidades para atuação do psicólogo são: Clínica, Hospitalar, Social e Comunitária, Escolar, Organizacional e do Trabalho, Jurídica, do Trânsito, do Esporte, Neuropsicológica, Psicomotricidade, Saúde, Psicopedagogia e Avaliação Psicológica.
Psicologia Clínica
A Psicologia Clínica tem por objetivo ajudar a pessoa a estabelecer uma relação saudável com ela mesma e com o ambiente em que ela está.
Para que o tratamento seja eficaz, o psicólogo pode utilizar de alguns recursos que podem facilitar a terapia:
- Uma teoria que facilita a compreensão sobre a queixa do paciente;
- Um modelo de atuação estruturado, que servirá como guia para que psicólogo e paciente possam visualizar o progresso da terapia, além de ajudar na criação de estratégias personalizadas para cada paciente;
- Um conjunto de ferramentas como: questionários, inventários, testes e recursos lúdicos (em caso de atendimento infantil) que complementam e reforçam o entendimento da queixa e ajudam o paciente a entender a natureza das suas dificuldades e;
- Técnicas cientificamente comprovadas;
Lembrando que, como qualquer processo, a terapia deve ter um começo, meio e fim. Assim, todos os recursos citados acima devem contribuir para que o paciente saia da condição que o motivou a buscar ajuda.
Por isso, é fundamental a construção de objetivos terapêuticos para os pacientes. Pois a terapia, quando bem conduzida, deve levar a:
- Uma redução ou remissão dos sintomas que geram sofrimento;
- Mudança nos comportamentos e nas emoções disfuncionais, que levam a conflitos e a consequências negativas na vida da pessoa e;
- Desenvolver mais recursos para lidar com futuras situações na vida;
- Ajudar a promover uma vida significativa.